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Não há dúvida nenhuma

que esta cena é feita de duas interpretações absurdamente fantásticas e poderosas.
Maravilhas de 2009: Doubt

Não só demonstrou o quanto Meryl Streep merece o já muito demorado terceiro Óscar, como confirmou que um excelente filme não precisa de efeitos especiais, romances, super heróis, histórias improváveis, tiros, perseguições, Megan Foxs ou outros ingredientes que façam parte das receitas fáceis da Hollywood dos tempos de hoje. Uma história muito boa entre freiras, um padre e uma criança e interpretações soberbas fazem desta adaptação da peça de teatro de John Patrick Shanley (que é também o realizador) um dos must see de 2009.

Doubt
A maravilha que veio do teatro
As psicoces de uma alma indignada
Não é preciso ser um cinéfilo que entenda muito de cinema para apreciar um bom filme. Muito menos é preciso gostar de um filme para reconhecer o seu valor e qualidade. Mas há pessoas que devem ter uma espécie de filtro todo esburacado e retorcido, que deixa passar as pedras grandes e prende pelo meio muita areia fininha. Há também aquelas que têm um filtro de blockbusters, não é os que não os deixam passar, são aqueles que só processam grandes filmes comerciais. Do género Transformers, só para mantermos a conversa actualizada...
Bem, nada contra esse imenso grupo de gosto pouco refinado. Aliás, gostos não se discutem. Talvez não fossem precisos tantos defensores de um bom filme a chatear os outros que gostam de um grande blockbuster de orçamento milionário. Que se veja o que se gosta, é assim que deve ser.
Mas, se pelo contrário, vierem bezourar aos ouvidos dos cinéfilos acerca das grandes (isto é, boas) obras cinematográficas, já entramos no campo do desconfortável...
Não é que hoje, após ter comprado o DVD do Doubt (já andava há séculos a contar os dias para o lançamento do filme no mercado), venho feliz da vida com tão preciosa adição à minha dvd'teca, e sou interpelado acerca da minha vontade apressada de comprar um filme que "não é nada de especial". Bem, os meus olhos começaram a faiscar por me dizerem que o Doubt não é nada de especial (assim naquela tipo filmes de sábado de manhã na SIC), e depois disso, apesar de achar o filme uma das melhores obras do ano, decidi não entrar numa discussão que envolvia os temas discutidos no filme, a fantástica representação de Meryl Streep e dos seus colegas de elenco, o soberbo argumento e muitos outros aspectos que me pareceram uma boa "lama" para atirar à cara desse sujeito. Ainda pior veio, quando do nada entra o Matrix ao barulho. Quando me criticam uma escolha pessoal, e depois me comparam um filme que não tem NADA com outro... É de uma pessoa ficar um pouco aparvalhada. E pronto, não contra-argumentei e aparvalhado fiquei...
Oh Meu Deus, tanta coisa para comprar!!!
Esta semana é só bombas. Ora vejam:

Este conto maravilhoso:
21.99€


O meu filme do ano:
19.99€


O mais que premiado feel-good movie do ano:
24.99€


O embate de titãs:
19.99€


E este fantástico lançamento que põe qualquer português que se preze a salivar com as memórias de tão fantástico programa que foi o Herman Enciclopédia:
34.99€

E isto tudo lançado numa semana. Dá cabo de qualquer um.