Esta notícia já tem alguns dias, mas andava a aguardar até ter tempo para escrever algo mais do que simplesmente: “Meryl Streep está em negociações para interpretar Margaret Thatcher num filme biográfico sobre a Primeira Ministra Britânica.” E sim, tudo isto é verdade, aquela que é uma das mais dotadas actrizes actuais (ou mesmo, a mais) poderá vir a ser a protagonista de The Iron Lady que irá ser realizado por Phyllida Lloyd (realizadora de Mamma Mia, também com Streep). Se tal for em frente, Meryl Streep poderá adicionar ao seu currículo mais uma mulher da vida real, desta vez, uma das figuras mais importantes da história política do Reino Unido. Como já muitos de nós sabemos, Meryl Streep tem um dom para sotaques, assim, não será de estranhar que esta americana que é considerada a maior actriz viva venha a desempenhar o papel de Primeira Ministra britânica. Que está à altura do papel, disso não tenho dúvidas. Só sei que esta notícia veio encher-me de entusiasmo para que estes rumores se confirmem e possa assistir a mais uma assombrosa interpretação de Meryl Streep, não fosse esta grande mulher, interpretar outra grande mulher.
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1979
que esta cena é feita de duas interpretações absurdamente fantásticas e poderosas.
Já há dois meses que ando para deixar de comprar aquela que foi a minha revista de eleição de muitos anos. “Ora deixa cá ver se melhorou..", “Vou dar só mais uma hipótese.” e acabei por comprar a terceira Premiere que não estava nos meus planos. Desta vez, nem a capa me ajudou a comprar a revista: Prince of Persia, filme que já tinha estreado no mês de Maio e que eu já tinha visto. O que me fez comprar esta “última” Premiere foi um artigo que vislumbrei na minha folheadela: Meryl Streep por Mário Augusto. E não é que saí desiludido???
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Após três anos como a escolha dos americanos, Denzel Washington perdeu o seu lugar para Clint Eastwood. O realizador dos sucessos do ano passado Changeling e Gran Torino (aqui também como actor), foi votado pelos americanos com a sua estrela favorita. Em segundo lugar, ficou o Chapeleiro Louco, mais conhecido como Johnny Depp. Do lado feminino, o sucesso de Sandra Bullock na comédia The Proposal e no drama biográfico The Blind Side, valeram-lhe o primeiro lugar das mulheres. Vejam aqui o TOP 10 dos americanos:
Nancy Meyers tem um currículo curto de comédias românticas inteligentes. Depois de ter dirigido estrelas como Natasha Richardson e Dennis Quaid (Parent Trap, 1998), Mel Gibson e Helen Hunt (What Women Want, 2000), Jack Nicholson e Diane Keaton (Something’s Gotta Give, 2003) e Kate Winslet e Cameron Diaz (The Holiday, 2006), chegou a vez de pegar na extraordinária Meryl Streep e colocá-la no meio de dois grandes actores de comédia: Alec Baldwin e Steve Martin. Continuando um pouco com a receita do costume, parece que Meyers gosta de dar às suas protagonistas uma grande vivenda de fazer inveja a muitos, uma carreira de sucesso, etc. Mas adiante…
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Uma agradável comédia que nos dá vontade de fazer algo excepcional. Sim, somos normais, não somos excepcionais, mas podemos fazer muito mais do que aquilo que somos.
Com muitos paralelismos, o filme retrata duas histórias reais que se cruzam apenas através da cozinha. Julia Child (Meryl Streep) a fazer crescer a sua paixão pela cozinha na França da década de 50, simplesmente porque não tinha nada para fazer. Julie Powell (Amy Adams) em Nova York pós 11 de Setembro a ser salva de uma crise existencial através do livro de Child "Mastering The Art Of French Cook".
Julia Child: a corajosa, forte e amorosa americana que foi viver para Paris depois da 2ª Guerra Mundial descobriu a sua paixão e talento para a cozinha por um simples razão: adorava comer e não tinha nada para fazer. Os maneirismos de Streep e o seu dom para domar qualquer sotaque deram-nos uma Julia Child que facilmente nos convence da riqueza da pessoa e da sua entrega à cozinha. Pode parecer demasiada caricatural, mas bastará ver um dos antigos vídeos dos programas de culinária de Julia Child, que nos apercebemos rapidamente que ela é tão entregue, energética e característica quanto Streep a representa. O seu marido Paul (Stanley Tucci) tem uma tamanha importância em toda a personalidade de Julia que, sem esta dinâmica do casal, a sua vivacidade e alegria de viver não seriam a mesma. Desde os gags hilariantes de Julia Child na escola de culinária, até à emocionante concretização do seu livro, a deliciosa história da famosa cozinheira tem um gostinho especial só possível graças à ternura e simplicidade de Streep.
Julie Powell: a trintona, frustrada e sonhadora americana que trabalha num cubículo que não a deixa subir na vida. A sua vontade de querer fazer algo na vida de que se orgulhe leva-a a pegar no livro de receitas de Julia Child. 365 dias, 524 receitas. Um blogue onde regista o seu ano de entrega, sacrifício e concretização que a pouco e pouco tem cada vez mais seguidores. O seu fascínio por Julia chega a ser enternecedor a ponto de ser impossível não sentir compaixão pela determinada aspirante a escritora/cozinheira. Tal como para Julia, o marido de Julie (Chris Messina) torna-se mais do que um apoio, uma peça fundamental para esta se manter inteira e realizar-se pessoalmente. A promissora Amy Adams transmite uma doçura que derrete os corações de manteiga que se vão deliciar com estas duas horas tão agradáveis que, depois de ver o filme, dão uma vontade enorme de cozinhar um proeminente boeuf bourguignon. Tudo isto com comédia e drama q.b.
Não esquecer a partitura de Alexander Desplat (The Curious Case Of Benjamin Button) que recheia o filme com uma saborosa melodia. Nora Ephron consegue ainda sublinhar a importância de sermos normais. Não somos fantásticos nem conseguimos feitos grandiosos. E depois? Qual é o mal? Mesmo assim, saio da sala de cinema com uma vontade enorme de concretizar algo. Ainda bem. Que todos os filmes fossem assim. Uma receita perfeita para fugir aos apocalipses e aos vampiros que assombram as salas de cinema neste Inverno.
Com muitos paralelismos, o filme retrata duas histórias reais que se cruzam apenas através da cozinha. Julia Child (Meryl Streep) a fazer crescer a sua paixão pela cozinha na França da década de 50, simplesmente porque não tinha nada para fazer. Julie Powell (Amy Adams) em Nova York pós 11 de Setembro a ser salva de uma crise existencial através do livro de Child "Mastering The Art Of French Cook".



Mais um trailer de It's Complicated que pouco ou nada adiciona ao sobre o filme. Tal como este post, que pouco ou nada adiciona ao primeiro.
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Meryl Streep foi a estrela principal no Festival de Cinema de Roma deste ano. A actriz foi premiada com o Marco Aurélio de Ouro pela sua carreira. O presidente da Câmara de Roma, Gianni Alemanno, também homenageou Streep oferecendo-lhe uma escultura da Loba Capitolina, símbolo da cidade italiana. Não há prémios a mais para esta magnífica actriz e mulher.
A AMPAS (
Academy of Motion Picture Arts And Science, para quem não sabe) tem atingido uns níveis elevadíssimos de estupidez. Comecemos pela estapafurdia decisão de elevar o número de nomeados a Óscar de Melhor Filme para 10. Ehh que fixe, são tão porreirinhos estes senhores... Agora já vai haver muito mais gente lá em casa a interessar-se pela cerimónia da Academia (sarcasmo! sarcasmo!). Pelo menos não se atreveram a nomear The Dark Knight este ano. Decisão nº2 com grau de estupidez superior a 90%: retirar da cerimónia a entrega dos galardões honorários e passá-la para uma celebração privada, em Novembro. Ehh que fixe, são tão porreirinhos estes senhores... Agora as pessoas lá em casa já não vão precisar de fazer zapping na altura em que entregariam um prémio a uma pessoa que não fazem ideia de quem seja (sarcasmo! sarcasmo!).

A busca desesperada pelas audiências está a transformar os Academy Awards num espectáculo televisivo, quando o boejctivo principal seria uma celebração cinematográfica. É tanta a vontade da AMPAS de agradar ao público, que se banaliza o selo de "Nomeado ao Óscar de Melhor Filme" e se desprezam as grandes personalidades do cinema que mereciam uma homenagem e uma celebração perante os milhões de telespectadores por todo o mundo. Apenas pela audiência dos que não vêm o cinema com os olhos de poucos, despreza-se a história duma arte que tem mais de 100 anos. Shame on you!
Recentemente, Meryl Streep veio sugerir a realização da cerimónia o mais cedo possível, talvez até 1 de Janeiro. Ela própria também não acha que a duplicação dos nomeados seja solução, mas que antecipar a cerimónia para antes de todas as outras entregas (Golden Globes, SAG Awards, Bafta, etc.) iria cativar o público para assistir à entrega dos Óscares. Ora aí está uma ideia que não iria de qualquer forma menosprezar a sétima arte ou prejudicar a qualidade da celebração cinematográfica que são os Óscares da Academia. Ouçam a senhora...
“As time has gone on, so many other televised award shows precede the Oscars, and I do think that’s diluted their importance…Certainly, everybody seems exhausted by the time the same people have trampled up on stage at the Golden Globes, the SAGs, the Broadcast Film Critics, the Baftas….There are so many now and they’re all on TV. I mean, you wanna see some real acting? Watch somebody who’s won five times before they get to the Oscars, then they get up on stage and they do the performance of, ‘Oh! Yes!’ Wow, that’s a big job! And who could blame them?…I think the Academy should move it up to Jan. 1 and preempt everybody else. That is the big Kahuna, it’s the one that counts. And I think it’s just so bizarre that they allow themselves to be the caboose”
Não é complicado perceber que o filme valerá a pena pelo seguinte: Meryl Streep. Que regalo... Bem, não esqueçamos Nancy Meyers, sim, aquela que escreveu e realizou Something's Gotta Give, com Jack Nicholson e Diane Keaton. Para dizer a verdade, o trailer não surpreende, mas para mim, Streep chega para me convencer. E convencido estou. Venha It's Complicated.
Meryl Streep, Amy Adams e Nora Ephron juntas. O que mais podíamos pedir?
Apetitoso, não?
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