Eu já conhecia o Director’s Cut de alguns filmes, mas ao que parece as televisões também editam filmes à sua maneira. Hoje a SIC resolveu cortar uma parte da sequência inicial da sequela de Charlie’s Angels. O filme é bastante mau e a SIC cortou pelo menos uns 5 minutos de filme que incluíam um salto de uma ponte, com um helicóptero desligado pelo meio que acabava com as três beldades a esvoaçar dali para fora. O filme roça o medíocre, mas não deixa de ter uma certa piada ver a SIC a cortar o filme. Tentativa de retirar maus momentos do filme? De certeza que não. Aposto que as obrigações publicitárias não davam tempo para passar o filme completo.
Sou eu o único que acha este relançamento uma intrujice?
Já esquecendo o facto de o filme estar a ser relançado para os cinemas poucos meses após a sua estreia, tudo isto só para esmiuçar o filme ao máximo, o pior disto tudo é a tentativa de burlar o espectador. "Never-Before-Seen Footage"... Se esses 9 minutos adicionais numa película de 162 minutos, foram cortados da versão original, porque raio é que agora são tão importantes para o filme que já são inseridos, em vez de figurarem como deleted scenes em DVD's, que é o normal nestes casos? O que este caso tem de diferente, é que o autor desta manobra chama-se James Cameron, que pelo que demonstra nestes últimos tempos, está mais preocupado em espremer os seus filmes até ao tutano, do que manter a integridade dos mesmo e não aborrecer as pessoas que, como eu, já estão fartas da necessidade doentia de expor os seus filmes o mais possível, recorrendo a tudo o que encontra pelo caminho para que haja uma nova razão para se rever os seus megalómanos sucessos de bilheteira.
Titanic em 3-D já vem a caminho. Não consigo mesmo perceber a necessidade disto... E são coisas destas que me reforçam a convicção de que o 3-D é apenas uma forma de aumentar o rendimento dos filmes e não algo que foi criado para melhorar a forma como um filme pode ser "contado" às pessoas. Faço figas para que o Titanic 3-D afunde rapidamente no box office. Para além do que se passa nas salas, até no mercado do DVD o Mr. Cameron gosta de ser burlão. A edição em DVD do Avatar não saiu sem qualquer bonus features só cá em Portugal. Foi decisão geral que apenas existisse uma edição em DVD ou Blu-Ray do filme sem qualquer tipo de extras ou cenas cortadas, etc. Assim, os fãs do filme (que ainda são bastantes) podem comprar esta edição agora porque querem o DVD do filme o mais depressa possível, e depois no final do ano podem voltar a gastar dinheiro no filme pois sairá a edição especial com extras.
Bem, tudo isto para sublinhar o carácter explorador que James Cameron adora exercer nas suas obras. E o possível argumento de "estas decisões são dos executivos gananciosos que querem fazer render o filme" não me convence nem um pouco. Alguém da dimensão do James Cameron tem controlo sobre as suas obras e sobre este tipo de decisões nada levianas... Digamos que Cameron é um realizador ganancioso que quer fazer render o filme.
Esta passada quinta-feira fui rever Toy Story 3. Depois da emocionante antestreia com a presença do realizador e da produtora, fui à sessão das 21h20 no Vasco da Gama. Para meu fascínio a sala estava cheia de adultos e jovens. Crianças: muito poucas. Não posso comparar com os outros filmes de animação, pois o último a que assisti no cinema já foi o The Princess And The Frog, mas o público do Toy Story 3 está longe de ser infantil. Desde jovens da minha idade que viram em crianças o primeiro Toy Story, até adultos que se lembram de ver o filme com os seus filhos há 15 anos atrás, a sala estava repleta de uma audiência ansiosa por relembrar personagens que os marcaram nos anos 90. Sentei-me ao lado de um rapaz um pouco mais velho que eu, que tinha ido sozinho. Do outro lado, dois jovens ainda mais velhos (quase 30, arrisco). Na fila da frente mais adultos e jovens adolescentes, todos ansioso pelo filme. As luzes apagam-se para começar o
Day & Night e eu espreito por cima dos óculos 3D para, pela última vez, vislumbrar a sala cheia da minha última fila.
Por fim, a aventura que é Toy Story 3, começa com o olhar atento e entusiasmado de todos. As pessoas riram com os momentos de humor frescos, temeram naquelas situações complicadas e emocionaram-se com momentos de uma alma inigualável, esquecendo por completo que o que tínhamos à frente era um filme de animação por computador a representar bonecos de plástico. A ligação e a cumplicidade sentida foi maior do que com muitos actores de carne e osso, e no final, após aquela experiência de encher a alma e o coração, era inegável a satisfação e alegria das pessoas com o filme que tinham acabado de ver. As crianças sentiram uma aflição como já não sentiam desde os tempos de Pinóquio e Bambi, e os adultos devem ter chorado como já não choravam há muito no cinema. Foram 15 anos de convívio com este grupo carismático. Woody, Buzz, Rez, Slinky, Hamm, Sr. e Srª Cabeça de Batata, Jessie, Bala, obrigado. Andy cresceu, nós também e Toy Story 3 encerra uma viagem inesquecível, repleta de acção, aventura, emoção, romance, humor e tudo aquilo que o cinema tem de bom. Desculpa lá Inception, mas Toy Story 3 é o melhor de 2010 até agora. E com certeza o filme que mais puxou pelas nossas emoções desde há muitos, mas mesmo muitos anos para cá. Perfeito para as crianças, perfeitos para os adultos, perfeito para toda a gente, Toy Story 3 é do melhor que podemos ver no cinema.
Eu estive lá, já vi e Toy Story 3 é nearly-perfect!
Isto só para dizer que estou interessado em saber a opinião dos leitores/visitantes do Fast But Not Food sobre as coisas que venho a escrever há já um ano (é verdade, o meu primeiro post celebrou 12 meses no passado dia 6 de Junho e só me apercebi disso hoje). Bem, para além de votarem nas sondagens que estão ali à direita na barra de serviço, deixem os vossos comentários neste post, que é isso que mais me interessa. Mesmo que não me sigam regularmente, digam o que acharam dos pequenos encontros que aqui tiveram, ou mesmo que apenas tenham encontrado o blogue agora, falem da vossa primeira impressão.Outra das coisas que mais tenho curiosidade, é saber como encontraram o Fast But Not Food.
Critiquem, elogiem, digam o que gostam, o que detestam, o que está a mais, o que falta, … Comentem! É este o sítio para se dirigirem a mim.

Tomei hoje conhecimento de um dos críticos de cinema mais idiotas de todo o sempre. Tudo isto me veio à atenção por causa do
Toy Story 3. É que este IDIOTA, já escreveu uma critica negativa ao
Toy Story 3 que deve estar quase a aparecer no Rotten Tomatoes e irá estragar o Tomatoemeter de 100% do TS3. Agora, devem pensar que eu sou radical e não permito que haja quem não goste do filme, e que ninguém se pode expressar contra. Nada disso! Este senhor, tem como objectivo “arruinar” estes sistemas de pontuação dos filmes. Ou então, é um burro que só gosta de filmes da treta. Pois segundo este
Armond White, nenhum dos filmes da Pixar merece um avaliação positiva, tal como
Doubt,
There Will Be Blood,
(500) Days Of Summer,
Michael Clayton,
The Dark Knight,
Gran Torino, e muitos mais… E agora, que filmes é que este homem acha bons?
Terminator Salvation,
Fantastic Four: Rise Of The Silver Surfer,
Clash Of The Titans,
Norbit!!!!!!

Isto é no mínimo revoltante, para não dizer mais! Até um dos mais prestigiados críticos de cinema americanos, que escreve para o Chicago Sun-Times, Roger Ebert, escreveu o seguinte:
Este senhor já foi banido do MetaCritic, a intenção é agora mandá-lo para fora do Rotten Tomatoes. Acho que é de senso comum que uma pessoa que faça juízos deste tipo acerca dos filmes que já mencionei, ou tem uns parâmetros de gosto no que diz respeito a cinema muito disfuncionais ou então faz isto tudo para ser do contra e boicotar este tipo de avaliações de filmes. De qualquer das formas, é justificável a sua exclusão do Rotten Tomatoes, daí vos peço que
ASSINEM A PETIÇÃO QUE VISA BANIR ARMOND WHITE DO ROTTEN TOMATOES.
Mais uma vez volto a frisar. Apesar da minha excitação com o Toy Story 3 e da minha revolta excessiva com esta situação, não faço isto por este senhor discordar com opiniões minhas ou não gostar dos filmes da Pixar. Faço-o porque é de minha opinião que este senhor não merece fazer parte destes sites. Este esforço por avaliar filmes pelas reviews de críticos creditados prende-se pelo objectivo de elaborar uma avaliação conjunta que seja justa ao máximo, evitando opiniões mal fundamentadas ou intencionadas. Como acho que se pode constatar, Armond White não tem essa isenção, nem boa intenção, quando crítica filmes. Basta ler algumas das suas críticas para chegar a essa conclusão.
Espalhem a palavra!
[Update]: Armond White já publicou a sua
crítica ao
Toy Story 3. Como era de esperar por tudo o que disse aqui antes, fiquem com um excerto desta crítica (sem spoilers):
Toy Story 3 is so besotted with brand names and product-placement that it stops being about the innocent pleasures of imagination—the usefulness of toys—and strictly celebrates consumerism. … But none of these digital-cartoon characters reflect human experience; it’s essentially a bored game that only the brainwashed will buy into. Besides, Transformers 2 already explored the same plot to greater thrill and opulence. … When Toy Story 3 emulates the suspense of prison break and horror films, it becomes fitfully amusing (more than can be said for Wall-E or Up) but this humor depends on the recognition of worn-out toys which is no different from those lousy Shrek gags. … The Toy Story franchise isn’t for children and adults, it’s for non-thinking children and adults. When a movie is this formulaic, it’s no longer a toy because it does all the work for you. It’s a sap’s story.
Enfim, apetece-me espetar um pêro neste ignorante.
Já há dois meses que ando para deixar de comprar aquela que foi a minha revista de eleição de muitos anos. “Ora deixa cá ver se melhorou..", “Vou dar só mais uma hipótese.” e acabei por comprar a terceira
Premiere que não estava nos meus planos. Desta vez, nem a capa me ajudou a comprar a revista: Prince of Persia, filme que já tinha estreado no mês de Maio e que eu já tinha visto. O que me fez comprar esta “última” Premiere foi um artigo que vislumbrei na minha folheadela:
Meryl Streep por
Mário Augusto. E não é que saí desiludido???
O 2º semestre da faculdade adensa-se em trabalho e coisas para fazer... Vou estar uns tempos sem cá vir. Com muita pena minha, pois sempre que cá largo qualquer coisa fico contente por saber que tenho fiéis que me acompanham todas as semanas. Tentarei regressar assim que sinta que tenho condições para dar o devido funcionamento a este espaço.
Peço desculpa pela interrupção, tentarei ser breve.
A renovação da Premiere já tinha sido anunciada. Por isso a espera pela Premiere de Março ainda foi mais morosa. Tal era a curiosidade, que folheei a revista do princípio ao fim na minha pequena viagem de Metro de hoje. No geral, nota positiva! Novo grafismo, novos espaços, parece uma revista mais "madura". No entanto, também há ausências que se fazem notar. Vou então fazer uma pequena análise mais pessoal à tão esperada nova Premiere. E a ver se é desta que se calam as bocas que todos os meses tentavam pôr o nome da revista na lama.
Cansado e com sono, sobrevivi à MONSTRA. Para além de ter sido a minha primeira ida ao S. Jorge (como é que nunca lá tinha ido??), foi um momento muito bem passado com amigos. Vale bem a pena, porque não é o tipo de experiência a que estamos habituados (cinematograficamente falando). Aconselho vivamente.
Desnecessário será dizer que agradeço ao JB o convite e que são coisas destas que me deixam orgulhoso do blog humilde e com pouca visão que comecei a 6 de Junho de 2009.
P.S. Obrigado pelas palavras de introdução do post.
É verdade. Crazy Heart não passará pelas salas de cinema portuguesas e vai directamente para as prateleiras da Fnac e afins, em formato DVD. Mesmo depois dos dois Oscars recebidos (Melhor Actor Principal e Melhor Canção), o filme do galardoado Jeff Bridges não vai estrear nos cinemas portugueses. Portanto, quem tiver curiosidade em ver a prestação premiada do veterano Bridges terá que comprar o DVD, ou quem não tiver assim TANTO interesse, vai pela via ilegal...
Sou eu o único que não sabia que a Zooey Deschanel tem uma banda?
Já todos sabemos que os produtores da cerimónia tentam cortar ao máximo a duração da cerimónia, com especial atenção para o tempo dos discursos. Mas se há coisa indelicada, é enxutar os vencedores, especialmente os pequenos que nunca têm um tempo de antena desta grandeza. Destaque para os produtores de The Cove que foram empurrados para fora do palco com música, enquanto tentavam sensibilizar os milhões que assistiam ao seu discurso para a grave situação de que trata o seu documentário: o massacre de golfinhos nos Japão.
Primeiro: o Neil Patrick Harris trabalha em televisão, não em cinema. Segundo: o número não teve piada nenhuma. Foi o presságio do que viria a ser o resto da cerimónia. Não teria sido muito melhor um número musical protagonizado pelos dois apresentadores da gala? Ao menos davam-lhes hipóteses de contribuir para a cerimónia.