Bastaria dizer que é um filme da Pixar, para podermos à partida considerá-lo uma maravilha. Mas posso dizer mais do que isto. Pela história enternecedora, pela comovente montagem de 6 minutos do início do filme, pela aventura empolgante que nos excita como só me lembra as aventuras de Indiana Jones, pelas personagens riquíssimas, pelos cenários belíssimos, pela música fantástica. Bem, que mais haverei de dizer... Depois de Monsters Inc, Pete Docter traz-nos um velhote que enche a casa de balões e parte rumo à América do Sul com um escuteiro irrequieto. Haverá mais original do que isto?
Up
A maravilha de andarilho para todas as idades
Todos os anos, um filme que discretamente faz o seu percurso, entra sem convite na época de prémios e revela-se como surpresa do ano. Foi assim que o filme inglês-indiano de Danny Boyle arrebatou prémios e mais prémios e pôs os espectadores a rejubilar de alegria. A dura história de amor entre dois jovens no coração da Índia, que tem um ponto fulcral no famoso concurso Quem Quer Ser Milionário, encantou pelo percurso dos trio protagonista por uma vida difícil, sacrificada, mas no fim, acabam todos a dançar. A par de Avatar, um dos filmes mais sobrevalorizados do ano, mas não deixa de ser o feel-good movie de 2009.
Slumdog Millionaire
A maravilha das Índias
Véspera de Natal. O dia do ano com mais estreias de cinema.
A
RTP não é la muito boa com programações de Natal. À tarde manteve os programas dos costume e à noite pôs os dois palhaços do canal (Fernando Mendes e Malato) no Circo.
Na
SIC, estreia de Surf's Up, Wall-E, Feiticeiros de Waverly Place, Feliz Madagáscar e Shrek 3. Cometeu o erro de desperdiçar a estreia de Wall-E (nem chegou a passar ano e meio desde que esteve nas salas de cinema) e pô-lo a meio da tarde, ainda antes do filme dos feiticeiros da treta da Disney. O ano passado Ratatouille no horário nobre obteve valores excelentes. À noite, 20 minutos de Feliz Madagáscar, Shrek 3 (está a acabar agora enquanto escrevo) e depois vai dar Lemony Snickets, Mary Poppins e depois durante a madrugada, O Senhor dos Anéis (que na SIC já se tornou o senhor das madrugadas de Natal). Na minha opinião, as escolhas não foram más de todo (tirando os Feiticeiros que foram uma terrível escolha e podiam ter sido substituídos por um filme de Natal não animado). Wall-E deveria ter passado no horário nobre seguido de Shrek 3 (tinha dado tempo para os dois).
Pior, esteve a
TVI com a estreia de Alvin & The Chipmunks e, vejam bem isto, duas horas de Morangos Com Açúcar antes do Jornal Nacional. E, para a noite da véspera de natal, um filme cheio de guerra: Transformers.
A SIC foi demasiado infantil durante a tarde e o início de noite, a TVI não sabe escolher filmes para o Natal. Pior será amanhã... Venha o diabo e escolha, menos mal foi a SIC. Tem o melhor filme do dia (WAll-E) apesar de o ter desaproveitado completamente...
Melhores Escolhas: SIC 2 - o TVI
[Actualização]:
Eu não disse que a SIC cometeu um erro ao espetar com o Wall-E para o meio da tarde e pôr aquele estúpido filme de feiticeiros da Disney (dobrado ainda por cima) antes do Jornal da Noite?? Tanto assim foi, que a SIC teve uma tarde para esquecer... A RTP1 é que se safou bem... Mas pronto, como não foi com cinema... Nem falo mais sobre isso. Apesar do infortúnio da SIC à tarde, também tal como tinha dito, os Transformers não foram boa escolha. Ganhou o Shrek 3 como seria de esperar...
Mas como a SIC só ganhou onde era esperável... A TVI é que saiu mais vitoriosa!
Audiências: SIC 1 - 1 TVI
Tanto a SIC como a TVI resolveram terminar a tarde de domingo com duas estreias de sequelas. A SIC, que continua a apostar fortemente nos filmes com a marca Disney, pôs no ar The Chronicles Of Narnia: Prince Caspian às 17h. A TVI apostou no muito mais curto Fantastic 4: Rise Of The Silver Surfer, que começou a sua emissão às 18h20. Apesar da maior audiência que o péssimo filme da TVI obteu (7.5/22.3), as aventuras em Narnia obtiveram um maior share (7.0/23.1). Pode-se dizer que não houve um verdadeiro vencedor, porque também as emissões não são completamente equiparáveis por causa da diferença de horários. Bem... veremos quem ganhará na próxima batalha.
Eu por cá, como já tinha visto esta sequela da Disney, fui ver que tal era o surfista prateado. Conclusão: o quarteto fantástico não é nada fantástico. Aliás, é uma completa desilusão. Péssimo filme, que não se compara à escolha da SIC.
(Nota: a RTP1 ganhou aos dois filmes dos privados com uma gala de Natal.)
Audiências: SIC 0 - 1 TVI
Melhores Escolhas: SIC 1 - 0 TVI
17 de Dezembro de 1989 - 2o anos
1:25 AM
Cheguei agora da ante-estreia do Avatar. Não tenho palavras para descrever todas as sensações, e emoções que este filme me fez viver. Magnífico. Um esplendor do outro mundo.
Numa recente entrevista,
Sigourney Weaver não só falou na sua possível participação no novo capítulo da saga
Ghostbusters, como ainda deixou escorregar uns pormenores importantes acerca do argumento deste terceiro filme.
"I might be in it; I see nothing wrong with being in it, although I don't think I will have a big part. I think Bill Murray has a little more to do with it - he's a ghost."
"I know that my little son Oscar - who was kidnapped from me - I think he has grown up to be a ghostbuster.
Aqui fica o poster do mais recente de Peter Jackson.
Esta Lusomundo tem que se lhe diga. Já sei que os filmes com tecnologia 3-D são mais caros (mais 2€ do que o preço normal) mas a falta de uma política séria e ecológica por parte desta e das outras companhias de cinema são de lamentar. Está certo que os dois euros reflectem-se nos óculos que têm que distribuir por cada bilhete. Mas pergunto-me se não seria muito melhor se os espectadores tivessem um desconto de, digamos, 1€ se já trouxessem os óculos 3-D de casa. Está certo que têm os contentores para reciclar os óculos à porta das salas, mas pergunto-me quantos desses não vêm danificados e quantas pessoas não levarão os óculos para casa e não os voltem a trazer?
Seria ganho-ganho, espectador-ambiente, pagaríamos menos e sem dúvida que não haveria um desperdício tão grande em óculos como tenho a certeza que há. É de lamentar a sede pelo lucro... Eu cá sei o que fazer: guardo os meus óculos e levo-os sempre que for ver um filme 3-D, na bilheteira são menos uns que têm que entregar...
É verdade!
Stephen King, famoso escritor de livros de terror, falou sobre a possível sequela do filme
The Shining, de
Stanley Kubrick.
Em Toronto o escritor falou aos fãs sobre o seu novo livro “Under the Dome”, anunciando também que começou a trabalhar numa possível ideia para uma sequela de “The Shining”, publicada em 1977. Nesta sequela Danny, a personagem principal, terá 40 anos e trabalhará em Nova Iorque como assistente hospitalar num hospício para doentes em fase terminal.O autor pronunciou-se sobre Danny, referindo que a história da personagem estará ligada ás suas experiências passadas no “Overlook Hotel”, onde o seu pai tentou matá-lo e a sua mãe acabou por morrer. Ele é, aparentemente um assistente hospitalar, mas o seu verdadeiro intuito é facilitar a morte dos doentes com poderes psíquicos, enquanto lucra com a situação. Contudo Stephen King afirmou em Toronto que ainda não está “completamente comprometido” com esta sequela e acrescentou: “Talvez se eu continuar a falar disto não terei de escrevê-lo”.
Natal. Época de paz, harmonia, consumismo, reunião familiar... e filmes de Natal. Das dezenas de filmes natalícios que as televisões passam nesta época, muito poucos valem a pena. Há que saber escolher para não ficar com a ideia que todos os filmes de Natal são maus. Aliás, nem todos são da Disney...
Love Actually de Richard Curtis
Uma comédia romântica britânica perfeita para uma noite à lareira com a cara-metade. Como é óbvio, passa-se durante o Natal. Elenco de luxo e orgulho nacional em alta, não fosse a nossa portuguesinha Lúcia Moniz fazer parte do elenco principal (embora tenham ocultado isso no poster original).
O
Sun Times elegeu os Filmes com os 11 Finais Mais Ambíguos . Tudo isto para quê? Para escolher os finais que menos lhes agradaram. Ora vejamos alguns:
- Casablanca (1942): para além de não gostarem de Ingrid Bergman não ficar com a sua paixão e ir embora de avião com o Paul Heinred, gostaram ainda menos de Humprey Bogart a caminhar com Claude Rains para um futuro homossexual. Isto pelo "It's a beginning of a beatiful friendship". Eu nunca vi a coisa deste prisma. Devem ter ficado paranóicos depois de ver Brokeback Mountain.
- Chinatown (1974): outra coisa que não devem gostar é de calotes. Porque para eles Jake Gittes a sair do caso e não haver ninguém para lhe pagar é caso para torcerem o nariz ao final do filme.
- The Godfather (1972): Michael mente a Kay e a porta fecha-se. Para mim foi final digno. Para outros não. Bem, não pensem na cena como o final. Pensem na trilogia toda, assim o final é com o Michael a cair da cadeira. Já dá pa satisfazer.
- Bonnie And Clyde (1967): "Then what?" Queriam mais o quê? O funeral?
Uma lista que não compreendi muito bem. A começar pelo titulo: "...Worst Ambiguous..."